segunda-feira, 30 de dezembro de 1996

Qual é o maior anseio do homem?

É comum ouvir as pessoas indagarem sobre o destino do homem. Desta pergunta nos vem muitas respostas, mas poucos são os que conseguem apresentar uma que seja razoável, pois, algumas são simples e outras complexas, enfim, não é fácil trazer aquela que seja clara, precisa e que nos satisfaça.
Infelizmente, as atividades comuns e repetidas do dia a dia, furta-nos a condição de observar pequenos detalhes que nos cercam, e que são importantes para elaborar um raciocínio, capaz de nos orientar na busca de uma resposta a tão interessante pergunta. Dos muitos detalhes, existe um que nos parece a propósito.
O vento ou mesmo a chuva transporta minúsculas sementes de grama e de outras plantas, que são depositadas nos estreitos espaços ou fendas entre as pedras nas calçadas das ruas, ou nas rachaduras dos pátios cimentados, lugares considerados impróprios; contudo germinam e às vezes, com tal vigor, que são capazes de crescer e produzir outras sementes que, provavelmente, seguirão o mesmo curso.
Essas belezas, entretanto, estão escondidas pela fadiga diária que nos domina e somente percebemos a presença de tais plantas, quando nos aborrecem. Afinal, que agente maravilhoso é esse que faz as sementes germinarem em locais aparentemente estéreis? Nascer em terras férteis, nos parece normal, mas por que em lugares tão difíceis? Sim, porque possuem a força da Vida; o desejo de vencer; a necessidade de se transformar em planta verdadeira, que já existe deforma implícita nas sementes. Assim, não apenas os vegetais, mas também os animais, têm esse mesmo desejo. Nos homens, essa inclinação é tão forte, que se transforma em necessidade, pois se trata da Auto-realização; ou seja, sua Felicidade e corresponde ao crescimento interno de cada um, em busca do Infinito.
Esse crescimento consiste em superar, não somente as forças físicas contrárias, mas também, dominar os ímpetos do ego. Desse modo, o êxito financeiro não traduz em Auto-realização, pois, tal desejo se satisfaz com elementos externos, sem considerar que muitos se enriquecem desonestamente. Então, devemos entender que os problemas, os obstáculos, os empecilhos e até o próprio ego, são importantes à nossa vida; pois, é controlando o ego, vencendo os empecilhos, transpondo os obstáculos, e resolvendo os problemas que nós nos realizamos. Portanto, ao orar, não devemos pedir, mas, primeiramente adorar e depois agradecer, não os dias fáceis e agradáveis recebidos, mas, principalmente os dias difíceis, os problemas, os obstáculos, pois, esses são os verdadeiros motivos da nossa Auto-realização, que corresponde ao maior anseio do homem.

sábado, 7 de dezembro de 1996

Amor não se pede e não se paga

Todos entendemos que o caminho do amor é uma das grandes esperanças de redenção da humanidade. Entretanto, poucos compreendem o que é o amor. Infelizmente, a maioria tem apenas uma sensação, mas não uma consciência sobre o amor e assim, vive reivindicando amor. O que constantemente se ouve entre os casais, são pedidos recíprocos de amor; até as abnegadas mães, freqüentemente reclamam o amor de seus filhos e estes, desconhecendo o que seja o amor, respondem: Mas a senhora também não gosta de nós; como sendo a forma encontrada de pedir amor, e ainda, confundindo deste modo, o gostar com o amar.
E enfim, todos reivindicam amor...
Entretanto, compreendemos que o amar não pode ser exigido, nem ordenado, mas que deve ser exercido livre, natural e espontaneamente, pois não tem outra finalidade, senão amar. Assim, reivindicar amor é antes, ignorância, e não sede ou sabedoria.
Existe um adágio popular que declara: “Amor com amor se paga”. Oh! Quantos equívocos e inverdades existem na maioria dos ditos populares, e neste, muito mais...
Ora, posto que, a Natureza é a manifestação visível do Pensamento Criador, conclui-se que o homem, como componente deste Pensamento e não apenas, um simples elemento à parte, busca ele, no amar, a realização de suas inclinações, e portanto, o amar é antes uma necessidade e não uma determinação ou ordem, como muitos querem; donde se conclui que, amar é mais gratificante do que ser amado, visto ainda, que amar é o exercício livre e natural do coração; a voz ativa do verbo; enquanto que o ser amado é a sua simples e triste voz passiva, não havendo então, o que pagar, contradizendo desta maneira, a pretensiosa máxima.
O amor é o objeto do amar, por ser este abstrato, deve ser conceituado abstratamente. Amar é, então: o diluir almas; o entrelaçar vidas; o integrar-se com o Todo... Assim sendo a auto-estima, cuja prática está tão difundida e recomendada, não é amar, pois, visando à própria pessoa, é então um sutil egoísmo, portanto, não deve ser estimulada. E assim, procurar soerguer alguém, vencido pelas drogas, abatido pelas doenças ou mesmo desiludido pelos insucessos, através do exercício da auto-estima, não é correto, devendo antes, conscientizá-lo para se integrar com o Todo, posto que, o mesmo tem suas obrigações para cumprir.
Agora que estamos comprometidos com as idéias acima expostas, chegamos a uma dificuldade: como interpretar, então, os ensinamentos contidos no Primeiro Mandamento da Lei, qual seja: amar a Deus sobre todas as coisas? Encontramo-nos pois, diante de um terrível impasse, onde Deus nos ordena amá-Lo, enquanto que nós, homens, pecadores, mortais... entendemos que, amor não se pede e não se paga...

sábado, 15 de junho de 1996

As campanhas contra as drogas

As freqüentes notícias sobre as apreensões de drogas e o aumento do número de instituições para a recuperação de drogados, atestam a pouca eficácia das campanhas contra o uso indevido de drogas; isto por que, os fundamentos destas campanhas carecem de princípios educacionais, uma vez que, declaram como motivos: a desestrutura familiar, a ação dos traficantes, a influência das más companhias, a disponibilidade das drogas e outros agentes, todos de origem externa.
Não basta ensinar aos jovens “dizer não às drogas”. É necessário explicar o porquê e que se não justifica pelos prejuízos que causam à saúde e à moral, mas, pelas obrigações que se deixam de cumprir.
Justificar o uso pela disponibilidade da droga, é o mesmo que justificar o estupro, pela disponibilidade da mulher; ou dizer que, assim como Adão e Eva, eles também foram enganados pelos traficantes, e nem reparam, que se não engoda um cão com uma jóia, e se Eva comeu aquele fruto é porque já tinha um certo “apetite”, e o trabalho dos traficantes, resume apenas em lhes entregar a “droga”.
Os motivos relacionados como condições favoráveis para o seu uso, que na realidade servem mais como desculpas, propõem a esterilização do meio, enquanto que a verdadeira solução, consiste em vacinar o indivíduo: a educação é melhor do que a repreensão.
- E você leitor, também usa drogas?
- Claro que não.
- Mas, nunca houve discussões entre seus pais?
- Praticamente em todas as famílias, surgem discussões, discórdias, mas sem maiores conseqüências.
- Por ventura já esteve em más companhias?
- Sim e por diversas vezes.
- Já ouviu falar em drogas?
- Muito, e até conheço a maconha...
- Com todas estas condições e você não usa droga. Por acaso é um abençoado?
- Não.
- Então as pessoas que usam, são amaldiçoadas?
- Penso que não.
- Ora, como explicar?
- Não sei, não sei... É muito difícil... Gostaria de saber. Por que?
- Bem. O processo começou tempos atrás, quando ainda adolescente, e num raro momento, inconscientemente, abriu o coração e os ouvidos a um bom conselho e meditando sobre ele, tomou o caminho correto, e assim, hoje não usa drogas; os outros, que não passaram por este processo, infelizmente foram iludidos.
- Mas, que estranho processo é este, capaz de mudar tanto a vida das pessoas?
- Verdade. Afirmo que nem mesmo a profunda e complicada alquimia, que propunha transformar metais comuns em ouro; nem a maravilhosa metamorfose, que transforma a desajeitada e feia lagarta na ágil e colorida borboleta, tem maior eficácia. Este poderoso processo capaz de tornar delinqüentes em justos chama-se: educação.
Considere, meu caro leitor, que assim como você, todos nós fomos inconscientemente educados, posto que na ocasião, nossos pais não tinham uma concepção clara sobre educação, contudo os resultados são visíveis. Imagine agora, se tivéssemos sido conscientemente educados? Quais seriam os resultados? Certamente bem melhores.
Educar é despertar a consciência adormecida pelo ego, mister de educadores e não de profissionais ou técnicos, pois seu campo é a alma, a essência divina do homem.
No momento em que esse homem se descobrir, entendendo a sua função de colaborador da Natureza; abraçar amorosamente suas obrigações; transformar-se em um autêntico Cosmopolita, poderá então viver livre das drogas, conviver harmoniosamente com todos e com tudo, não havendo problemas, quer no trânsito ou ecológicos bem como, de violência, sociais e de tantos outros; portanto, devemos tornar mais freqüentes aqueles “raros momentos”, além de proporcionar uma conscientização efetiva através de meditação sobre princípios e pensamentos educacionais.
Só assim. E somente assim, é que haverá a verdadeira redenção.

domingo, 2 de junho de 1996

O sacrifício não sacrum facere

Certa manhã, estando eu no portão de minha casa, vi no muro em frente, um pequeno pardal com um comportamento estranho, pois agitava as asas, e com um chilrar diferente virava a cabeça ora para cima, ora para baixo. Inesperadamente, surgiu ali, sua companheira, que após um breve alegre ritual, voaram para uma árvore próxima e não mais e não mais os vi.
Esta atitude me deixou pensativo... O que significava tudo aquilo? Por que tanta alegria? Por que? E assim as idéias foram se formando em minha mente, quando percebi que...
Muitas pessoas acreditam que o verdadeiro caminho da redenção, consiste em passar pelas trilhas estreitas, da renúncia, para livrar dos prazeres; da abdicação, para afastar dos bens materiais; do sofrimento, para expiar as faltas; do sacrifício, para santificar; da imolação, para como a Fênix, ressurgir das cinzas... .
Embora, aceito por todos, contudo, é neste ponto, que cometem o maior erro, pois, esta crença, iludida pela sutileza do ego, que consiste principalmente em aniquilar os pequenos egos visíveis em benefício dos grandes invisíveis, propondo a busca de prêmios e outras recompensas, escravizam a nossa vontade.
Os atos humanos podem ser opcionais ou obrigatórios com a impressão de que os primeiros são prazerosos, enquanto os últimos são sacrificiais, eis aí outro engano.
Nos atos opcionais, a vontade não é livre, mas subornada pela grandiosidade da recompensa, exige de nós, a renúncia, a abdicação, a imolação e até o próprio sacrifício; enquanto que as obrigações, não estando vinculadas a prêmios, devendo ser cumpridas unicamente por ser obrigações e sendo executadas pela vontade livre e não cativa, são prazerosas. A dificuldade, entretanto, está em declarar as nossas obrigações. Resumidamente, essas consistem na cooperação dos seres com a natureza, para que esta possa se perpetuar através dos tempos.
Assim, antes mesmo daquele primeiro passarinho pousar no muro, um outro, mais velho, com sua companheira, pacientemente, construíram um ninho, onde nasceram dois ou mais filhotes.
Com empenho e carinho, levavam alimentos, na hora certa em quantidade exata, durante, aproximadamente, cinco semanas, sem faltar um só dia.
Preocupados com predadores, chuva, frio... Protegiam corajosamente ninho... Até que, percebendo a plumagem pronta para o primeiro vôo, levando inseto maior, como estímulo e se pondo em um galho um pouco distante, encorajavam os filhotes para o vôo inicial, que após uma breve hesitação, se precipitaram no espaço e voando pela primeira vez, não mais foram vistos.
Qual foi a recompensa que tiveram por tantos trabalhos, cuidados, canseiras, aflições, receios...?
Nenhuma...! Nada receberam por tudo aquilo, porque tratava de obrigações...!
Também o homem, que possui inteligência, tem outras obrigações além dessas, que serão determinadas pela consciência de cada um.
O cumprimento das obrigações estabelece uma harmonia entre o ser e a natureza, traduzindo em felicidade e por muitos denominados de Céu, enquanto, a negligência, determinando uma desarmonia, gera um remorso atroz, interpretado como infelicidade e considerado um verdadeiro inferno.
A redenção do homem consiste, pois, no cumprimento jubiloso de suas obrigações, que executadas com a vontade livre, são prazerosas e não sacrificiais como se pensava, portanto o sacrifício não sacrum facere...
E quanto aos passarinhos do muro?
Ora! Com certeza já construíram o ninho e se preparam para a postura, cumprindo o maravilhoso ciclo iniciado por seus pais, dando continuidade à divinal natureza... Este deverá ser também, o procedimento de cada um de nós.

domingo, 12 de maio de 1996

A falência do sistema carcerário

As constantes rebeliões de presidiários, atribuídas à superpopulação carcerária, bem como, as dificuldades financeiras para se construir novos presídios, têm levado muitas pessoas a declarar a falência do nosso sistema carcerário. Entretanto, esta falência é devido a pouca compreensão das autoridades, para interpretar a verdadeira obrigação do Estado, que ora se preocupa apenas, em punir, com prisões ou multas cujo sentido único é vingar; sem reparar que este expediente é doloroso, uma vez, que atuando após o delito, deixa a vítima com as conseqüências, e o réu exposto à punição; incerto, pois, dificilmente recupera o delinqüente, e, despreparadas nossas penitenciarias são verdadeiros antros de promiscuidade... onde, “se entra mau, sai pior”; como dizem: dispendioso, já que cada condenado custa três salários mínimos ao Estado, enquanto este mesmo Estado condena muitas famílias a viver com apenas um salário mínimo.
Devemos, então, abandonar a idéia de punição e não usar as expressões: “mofar na cadeia”, “prisão perpétua”, “pena de morte” como se ouve freqüentemente nos comentários de telejornais onde, alguns comentaristas, usando de expressões e palavras grosseiras, despertando um ódio incontido, prestam um verdadeiro desserviço aos processos educacionais e de recuperação dos delinqüentes, e assim, “É preciso passar os telejornais a limpo”.
Para reduzir a população carcerária, cogita-se então, de transformar muitas detenções em trabalhos sociais ou multas. Mas como? Se vivemos a maior crise de empregos? E quem permitiria, que um sentenciado, trabalhasse a seu lado, sem antes ter passado por um processo de recuperação?
Com relação às multas, equivale dizer: “o Estado vai vender perdões e explorar delitos”, sem considerar que a multa é injusta, porque penaliza mais o pobre do que o rico, além de não ter a eficácia desejada, pois, quantos motoristas, foram varias vezes multadas por uma mesma infração? As pessoas que acreditam na eficácia das multas para corrigir ou nortear o homem são interesseiras, invejosas ou ignoram a existência dos métodos educacionais.
Desde os primórdios da nossa existência, a humanidade sempre preocupou em punir, e o que se conseguiu foi aumentar os crimes e generalizar a corrupção. Hoje, esta lista é tão grande, que dificilmente se encontra uma autoridade que não esteja contaminada, para que possa, então, “atirar a primeira pedra”.
A verdadeira falência do nosso sistema carcerário corresponde fundamentalmente, à falta de um principio educacional abrangente, envolvendo toda a sociedade e principalmente, àqueles que têm o mister de nos governar.
A redenção do homem não vem da ciência, mas sim, da consciência. Eduque-se...

quinta-feira, 11 de abril de 1996

Ano 2000

Estamos próximo do ano 2000, que para muitos, no passado, foi considerado como sendo a data estabelecida para o fim do mundo.
Para outros, o terceiro milênio deverá ser o marco da Evolução do Pensamento Humano...
Entretanto, o que presenciamos é exatamente o oposto; estamos vivendo uma nova Babel. Muita confusão, desentendimentos, divergências...
As palavras estão pouco a pouco, perdendo os seus significados (perdendo o sentido). Cidadania é uma delas, que hoje, já está desgastada e corrompida. Assim, muitos entendem que Cidadania se resume em dar “pão e cesta básica” e nem mesmo reparam que esta atitude, com aparência virtuosa, não é senão, pecaminosa, pois, opõe-se ao preceito de “Comer o pão com o suor do rosto” e que, o bom seria, proporcionar condições de vida: emprego, educação, liberdade, Cidadania...
Mas, o melhor é não tirar estas condições pois, quando a Natureza nos criou, nos deu todas elas.
Mas, isto não lhes dá a sensação de grandeza, não os torna beneméritos e nem anestesia suas consciências.
Outros, numa clara agressão à Cidadania, nos obriga, sob pena de multa, usar o Cinto de Segurança, desconhecendo (ou conhecendo) que esta prática depende unicamente do alvedrio de cada um, no exercício autêntico da sua Cidadania.
Tais autoridades, ainda não entenderam que o uso do cinto de segurança não previne os acidentes? Mas que pode apenas reduzir sua gravidade?
Esta atitude, deixa transparecer que os acidentes para eles, são questões secundárias e que preveni-los, não é objeto de seus cuidados. Enganam. A obrigação do Estado é prevenir os acidentes; construindo e conservando em condições de trafegabilidade, estradas e ruas; mantendo visíveis as sinalizações; reduzindo nossas aflições; orientando amorosamente seus usuários... Mas tudo isto custa dinheiro, gasta-se tempo e exige capacidade, melhor será então, nos multar...
E é só o que sabem fazer...
“Tempo houve em que todas as penalidades eram em dinheiro. Os delitos dos súditos eram para o Príncipe algo como um patrimônio...” Beccaria, 1765.
E assim, o povo, entende que esta atitude não é zelo, mas sim esperteza, e que “em nome do nosso bem, querem mesmo, os nossos bens...” Vieira, 1639.
Mais grave ainda é a interpretação que se dá à palavra Educação. Todos temos, um sentimento de que a Educação é o fator decisivo no bom comportamento do homem, o que é verdadeiro; mas a maioria comete um grave erro exigindo: Educação sexual, Educação no trânsito, Educação ecológica, Educação contra drogas, Educação...
A Educação faz parte das plataformas políticas, mas o que prometem reivindicam e oferecem é uma simples e modesta Instrução, muito diferente de Educação.
Para alcançar esta grande diferença, basta observar os Crimes de Colarinho Branco, onde seus autores são altamente instruídos, mas não educados...
Educar é eduzir, isto é, extrair o que de bom há no homem pelo próprio homem, através de meditações e reflexões sobre princípios e pensamentos autênticos, trazidos por intermédio dos educadores.
Os motivos buscados pelos diversos segmentos da nossa sociedade são antieducacionais; assim o Estado busca a justiça e exerce a punição; as Escolas oferecem instrução, mas, sem consciência de sua finalidade; as Religiões apelam por fatores externos, prometendo prêmios e castigos e as Famílias se isolam no mais alto egoísmo, donde lamentavelmente se conclui que, nem o Estado, nem mesmo as Escolas, muito menos as Religiões, e tão pouco as Famílias educam; pois educar é mister de cada um, motivado por pensamentos educacionais elaborados por educadores.
Para corrigir estes equívocos, espero que, o ano 2000 seja o verdadeiro marco da Evolução do Pensamento Humano, o arauto de uma Nova Era e o prenúncio da nossa Redenção.
Bem-vindo o Ano 2000.