domingo, 8 de dezembro de 2002

Prefácio do Folheto "Meditando com..."

Leitor amigo. Fecha os olhos um pouco, e procure voltar ao passado. Deixa-se levar pelas saudades... As lembranças vão lhe mostrar como os dias atuais são bem diferentes. Muitos ainda se recordam de lotes vagos em suas cidades e que hoje estão ocupados por casas e até mesmo grandes arranha-céus abrigando várias famílias. Eram também poucos os carros que transitavam pelas ruas, mas agora o movimento é intenso, e elas ainda conservam a mesma largura, exigindo assim uma profunda mudança nos conceitos e principalmente no nosso comportamento. Considera ainda o grande desenvolvimento técnico-cientifico que tivemos. Nossos avós dispunham somente do rádio e nossos pais só conheceram a televisão em preto e branco. Hoje assistimos os medíocres programas, embora coloridos, além dos programas ao vivo cujos fatos são transmitidos no mesmo instantes de seus acontecimentos e tudo isso com a incrível velocidade da luz. Contamos também com o maior sítio eletrônico de informações que é a Internet, e o mundo de hoje não é mais aquele simples, singelo e até mesmo ingênuo mundo de nossos pais.
As profundas mudanças que estão acontecendo, exigem de nós profundas mudanças em nosso procedimento, no sentido de proporcionar um ambiente saudável e propício para a vida em sociedade e em harmonia com toda a natureza. Esta pequena exposição é um convite à meditação para solucionar, não apenas os problemas atuais, mas principalmente evitar os futuros. Para que tal aconteça, é necessária a participação de todos posto que a tarefa é universal exigindo total compreensão na busca do verdadeiro caminho cujo primeiro passo consiste em pensar.
Meditando com... é um pequeno e modesto trabalho que indica estes primeiros passos que nos levarão à tão sonhada redenção e que fatalmente haverá de passar pelas trilhas da educação. Os artigos que compõem este trabalho foram distribuídos aleatoriamente para fugir das normas pedagógicas, consideradas impróprias para a conscientização do homem, uma vez que a pedagogia atua no intelecto que é um componente do ego o qual constitui o grande obstáculo à educação.

domingo, 3 de novembro de 2002

O maior cabo eleitoral

A eleição para presidente da república, em 1960, tinha como principais candidatos, Jânio Quadros e o General Lott, simbolizados pela luta da vassoura contra a espada. O resultado em favor de Jânio foi fantástico e ele venceu as eleições praticamente em todos os locais do país. Então, conversando alegremente com os coordenadores de sua campanha eleitoral, alguém comentou: Jânio, você perdeu para o Lott em São João do Meriti. E ele espantado e com o seu sotaque característico, respondeu: Huê! Mans, o Lott não esteve lá? Era assim, onde Lott passava, todos votavam em Jânio Quadros.
A história da humanidade é evolutiva, principalmente na área científica, mas no campo do comportamento humano, por vez, ela é cíclica e, portanto se repete. Assim, neste ano, tivemos uma reprise da eleição presidencial de 1960, com a vitória espetacular de Lula, e por que? Dois foram os pontos altos deste pleito.
O primeiro, é o fato de Lula ter sido, o segundo presidente da república mais votado em todo o mundo. Invejável! Muitos presidentes gostariam de receber tamanho sufrágio. Por que tantos votos? Trata-se por ventura, de um candidato genial? De um iluminado? De uma pessoa fantástica? De um indivíduo que traz grandes esperanças? Não. Nada disso. Lula é apenas um cidadão normal, esforçado, bem intencionado e que traduz apenas, em algumas esperanças.
O segundo ponto se deve ao péssimo governo de Fernando Henrique Cardoso, que embora, sendo um sociólogo, professor, poliglota, mas esnobe, portanto não fala a língua do povo, esquece os simples e os humildes; governa apenas, para ricos, banqueiros, empresários e investidores; não é um presidente democrático, mas um autêntico plutocrata narcisista, subserviente do FMI e do capital estrangeiro. Porém, agora, neste final de governo, estes aproveitadores, com certeza, estarão pensando, como este homem foi bom! E julgam mesmo que o Céu será pequeno e muito pequeno para ele... Mas agora, até que enfim, as urnas mostraram, e muito bem, que este período acabou...
Deste modo, entendemos que esta esmagadora vitória alcançada por Lula, se deve ao eficiente trabalho de Fernando Henrique Cardoso, o maior cabo eleitoral do PT, como foi no passado o General Lott, para Jânio Quadros. Haveria outra explicação melhor? Creio que não...

sexta-feira, 1 de novembro de 2002

O direito e o dever

Entendemos que o pensamento é o agente primário dos atos humanos, pois antes mesmo de executar uma ação qualquer, primeiramente pensamos, para depois decidir, já o sucesso depende do conhecimento; assim para executar uma tarefa embora simples, é necessário pensar, querer e conhecer; isto acontece de maneira tão natural que nem percebemos. Mesmo assim, muitas pessoas, estão constantemente exigindo algo que em suas imaginações parece importante, imprescindível, enquanto que na realidade o que pedem e desejam é, contudo dispensável e supérfluo, porque não têm o devido conhecimento daquilo que reivindicam, como acontece quando exigem “os meus direitos”, pois procuram apenas satisfazer seus interesses.
Analisando a palavra direito, temos: o oposto de esquerdo, como o braço direito; sinônimo de correto, certo, permissão: ele como cotista, tem o direito de freqüentar o clube; nome de um curso universitário: curso de direito; Estes significados são vulgares, comuns e não trazem a importância para justificar a ênfase da reivindicação: os meus direitos. A idéia que justifica sua grande importância, não é, como muitos imaginam, que seja uma graça, gratuito, mas ao contrário, é oneroso, um ônus, pois o direito, no caso, corresponde as condições necessárias para se cumprir uma obrigação.
O pensamento holístico nos ensina que a continuação da natureza só se realiza efetivamente, quando cada ser se conscientizar de suas obrigações; destas surge a idéia do dever. Assim, os vegetais devem dar frutos, os animais, crias, e o homem, boas ações; a reprodução para perpetuar as espécies e as boas ações para aprimorá-las. Entretanto, para que o vegetal possa dar frutos, e bons, é indispensável o suprimento de água, luz, minerais e outros; para os animais tem-se condição semelhante; enquanto que para o homem é necessário ainda o alvedrio.
Das condições indispensáveis para se cumprir as obrigações, nasce o direito. O dever e o direito são, pois, duas forças que concorrem para o equilíbrio e a conseqüente perpetuação da natureza. O dever sem o direito é incapaz; o direito sem o dever é egoísta. A eficácia consiste em concordar o dever com a possibilidade de cada um, e o direito com a necessidade real que o mesmo dever exige. Deste modo, o dever está antes do direito, na ordem natural, apesar disso, lastimavelmente, estamos sempre reclamando os nossos direitos, mas nunca declaramos os nossos deveres, e por isso, o mundo de hoje está tão conturbado e injusto, devido esta exaltação do egoísmo.
Na sociedade, todos têm direitos, porque todos têm deveres. As crianças têm o direito de freqüentar a escola, porque têm o dever de estudar, de se preparar para cumprir corretamente suas futuras obrigações quando adultos. Os pais têm o dever de orientar os filhos, porém, o principal dever do governo é proporcionar as condições necessárias para que o povo possa cumprir suas obrigações, conseqüentemente tem o direito de nos cobrar impostos, e nós temos o direito de reclamar os nossos direitos.

domingo, 8 de setembro de 2002

Santo não peca

A inteligência é a faculdade mais importante dos animais e que no homem, devido sua anatomia, atingiu o ponto mais elevado, conseqüentemente tem também o ego mais desenvolvido. Se por um lado isto é positivo, por outro é extremamente negativo uma vez que o torna excessivamente egoísta; esta exaltação do egoísmo é a origem primária de todos os males que assolam o homem, a sociedade e toda a natureza. Com a finalidade de tornar o ambiente propício à vida em sociedade, o homem criou os governos para controlar os ímpetos do ego, constituindo as autoridades governamentais. Mas estas, infelizmente, também são humanas, portanto vulneráveis.
Então, muitas delas, sem o devido preparo, se exorbitam, e em suas imaginações pensam que são divindades, talvez um anjo, um arcanjo, ou mesmo um querubim, e assim se afastam da sociedade, refugiando em seus pedestais de bronze e granito. São os puros. Os outros são pecadores, criminosos ou marginais.
Entretanto, o que caracteriza o pecador são os seus pecados; o que caracteriza o criminoso são os seus crimes. Quanto mais pecado, mais autêntico é o pecador; quanto mais crime, mais autêntico é o criminoso. Já o que caracteriza o santo é a ausência de pecado; o que caracteriza o justo é a ausência de crimes. Assim o pecado e o crime em nada alteram o estado do pecador ou do criminoso, mas, basta um só pecado, unzinho só, para deixar de ser santo; basta um crimizinho só, uma pequena delinqüência, para deixar de ser justo, portanto, seus presunçosos, desçam de seus pedestais, abandonem seus empíreos e venham habitar conosco para sentir de perto nossas franquezas, nossas limitações, nossas necessidades, e ajudar a resolver nossos problemas, mesmo porque, muitos deles foram criados pela incompetência de nossas autoridades, pois não foi o povo quem quebrou o Banespa, a Minas Caixa e a Caixego, mas sim estes falsos governantes que depois abandonam os que erram, em penitenciárias pútridas, fétidas, imundas onde a vingança constitui o fundamento central de suas intenções, mas são desprovidos de amor, de suavidade, de carinho, de paciência, tão importante na recuperação dos que erraram, e principalmente na prevenção. É assim que entendemos...

sábado, 24 de agosto de 2002

Brasil com z

O primeiro nome do nosso grande país foi Pindorama que na língua tupi, significa terra das palmeiras, depois, Ilha de Santa Cruz e em seguida, Terra de Vera Cruz. Devido à abundância de uma madeira cor de brasa, denominada Pau-brasil (Ceasalpina echinata Lam.), usada pelos índios para tingir o algodão, e que se tornou também muito cobiçada na Europa, começou então sua exploração. Os portugueses encarregados de orientar os trabalhos de cortar e lavrar as peças de Pau-brasil foram chamados de brasileiros (suf. eiro, quem trabalha; pão, padeiro; ferro, ferreiro; mina, mineiro, e outros mais.). Tempos depois, inspirados nesta madeira, deram a esta terra o nome de Brasil. Interessante, primeiramente tivemos o nome do habitante, para depois ter o nome do país. O mesmo se deu com os mineiros e Minas Gerais. Isto são coisas nossas e que são próprias dos grandes... Os outros povos, não compreendendo bem estas sutilezas, ficam à deriva, não sabendo mesmo como escrever o nome do nosso país, como acontece aos norte-americanos que escrevem Brasil com “z” - Brazil.
Mas agora, depois do atentado terrorista às torres gêmeas do World Trade Center em New York e ao Pentágono em Washington; depois da represália americana a Bin Ladem, num gesto de espanto, procurando dar uma satisfação ao resto do mundo, assumindo a falsa posição de guardião do planeta; depois que os administradores de grandes empresas americanas, habilmente maquilaram seus balancetes para iludir os aplicadores e manter em alta suas ações; depois que o Presidente do Tesouro Americano declarou que os nossos governantes, logo que recebessem os empréstimos do FMI, estes seriam imediatamente depositados em contas particulares na Suíça, e mesmo assim, foi recebido pelo nosso presidente; depois das bushadas do presidente americano, negando-se a comparecer à convenção de Johanesburgo, onde foram estudados assuntos sociais e ecológicos e agora querendo alucinadamente atacar o Iraque movido por uma alucinação fantasmagórica, contrariando os prognósticos de que este terceiro milênio será marcado pela sensatez, compreensão, carinho, amor e paz. Tudo isto e mais ainda, me permitem agora escrever Estados Unidos com “x” - Ex-tados Unidos, pois eles já eram. Esta é a grande verdade e a mais pura realidade...

sábado, 3 de agosto de 2002

Eleições no terceiro milênio

Estas são as primeiras eleições que serão realizadas neste terceiro milênio. A grandiosidade desta data, somada á importância do acontecimento, exige de nós, eleitores brasileiros, escolher conscientemente e com muito acerto, os candidatos que serão os futuros políticos para compor o primeiro governo no século XXI, que deverá constituir o marco zero desta longa estrada que certamente nos conduzirá à nossa redenção.
No regime democrático (gr. demos, povo; kratein, governo), o poder emana do povo, entende-se então que a democracia é o governo do povo, pelo povo e para o povo, como já dizia Abraham Lincoln, e deste modo os políticos que nos governam são apenas nossos funcionários, nossos serviçais, nossos empregados. A sociedade é a senhora, a qual será servida, pelo menos assim deveria ser. Mas muitos de nossos dirigentes não compreenderam esta verdade e tornaram-se despóticos e autoritários e deixaram de cumprir suas obrigações para as quais foram eleitos, a fim de atender unicamente os próprios interesses. A experiência do dia-a-dia declara quanto o povo por isto está sofrendo: com a carência total de condições de vida, com a corrupção generalizada, com a violência, com a omissão, com a exploração, com a opressão, com a humilhação e tudo isso nos faz crer que no caso, “demos”, tem mais o significado religioso de demônio do que de povo, visto que estamos vivendo num verdadeiro inferno de problemas, sofrimentos, desesperos, incertezas, angústias...
Há uma lei do TSE que proíbe os candidatos de comprar votos cujas penalidades são severas, inclusive a cassação do mandato, mas de eficácia duvidosa porque não afeta em nada as qualidades daquele que será eleito, portanto é uma lei demagógica, apenas para iludir o eleitor com a falsa impressão de zelo das autoridades eleitorais, mas, o mesmo Tribunal permite as doações de campanhas feitas geralmente por grupos econômicos, banqueiros e empresários, ipso facto, permite comprar candidatos que é muito mais deletério e prejudicial ao sistema, pois deixa o eleito, submisso e compromissado com os doadores, obrigando-o a legislar segundo seus interesses que com certeza não são os do povo. Este sistema de governo nascido do poder econômico é conhecido por plutocracia (lat. pluto riqueza), onde pobre não têm vez, mas apenas os ricos, não sendo assim democrático. A concentração de renda e a miséria são as características fundamentais deste sistema, como bem mostra nossa triste realidade. Se as doações fossem anônimas e em nome TSE, para que este custeasse as eleições, haveria por ventura, algum doador? Creio que não. Não haveria beneméritos. Este processo deverá então ser imediatamente modificado. Mas como?
O eleitor isolado, sozinho, não tem forças e nem condições de se dirigir aos políticos para sugerir propostas, reivindicar, pedir, solicitar um favor, enfim está marginalizado e em nada colabora e nada recebe. Contudo, associando-se a um movimento ou agremiação de eleitores, sem compromissos partidários, formando um grupo forte e poderoso, terá, portanto, condições para escolher candidatos, estabelecer com eles um compromisso de trabalho mútuo, criando laços de amizade sincera, podendo assim, participar mais de perto, com oportunidades para sugerir propostas, reivindicar, pedir, solicitar favores, enfim colaborar e receber. Isto sim é ser cidadão e exercer com inteligência a cidadania...

domingo, 21 de abril de 2002

Servir é melhor

No passado, cerca de dois séculos atrás, foram decifrados os hieróglifos, permitindo aos estudiosos conhecer a história e os costumes do povo egípcio. Hoje, século XXI, terceiro milênio, decifrou-se o código genético, permitindo aos cientistas corrigir os possíveis defeitos hereditários, além de muitas coisas mais. Entendemos facilmente que esta segunda descoberta tem mais valor devido sua grande aplicação. Mas, em diferentes ocasiões, a maioria das pessoas, não tendo condições para avaliar suas ações, invertem os valores, mostrando que o homem atual não é capaz de hierarquizar corretamente, seus desejos, suas ambições e preferências, por isso sua conduta prejudica muitas vezes os outros e a vida em sociedade torna-se a cada dia, mais difícil e sufocante.
Assim, caro leitor, em seu modo de pensar, o que as pessoas mais gostariam, de servir ou de ser servidas? Isto mesmo. Todas elas querem ser servidas. Mas como? Quem iria servi-las? Portanto não está certo. Contudo ainda insistem e devido a esta preferência egoística, muitas pessoas, no afã de realizar seus desejos, nem reparam que estão prejudicando os outros, como acontece com freqüência nos supermercados onde, encontrando com amigos, ficam conversando em frente às prateleiras, impedindo o seu livre acesso. O mesmo se dá com motoristas que ansiosamente estacionam seus veículos ocupando mais de uma vaga impossibilitando outros de estacionarem, além de mais exemplos. Tudo isso é praticado inconscientemente, motivado apenas pelo desejo de ser servido.
Entretanto, se desejássemos servir, além de ajudar o próximo, não estaríamos aborrecendo nem a ele e nem a nós, e sobrariam muitas vagas nos estacionamentos. Portanto devemos servir, pois somente assim, seremos servidos. Mesmo porque, servir é plenitude, ser servido é carência; servir é poder, ser servido é submissão; servir é riqueza, ser servido é pobreza; servir é força, ser servido é fraqueza; servir é liberdade, ser servido é dependência; servir é a voz ativa do verbo, ser servido é a voz passiva. Ainda mais, àqueles que servem acumulam créditos, aos que são servidos aumentam-lhes os débitos, condição incomoda aos homens de bem. Com este pensamento despertado em nossa consciência, de maneira fácil e prazerosa, procurando servir, estaremos ajudando os outros, não causando transtornos ou aborrecimentos e a vida ficará certamente melhor, porque quem não serve, não serve.

sábado, 16 de março de 2002

Nos olhos alheios não arde!

Conta-se que na Inglaterra, no tempo do rei Ricardo Coração de Leão, lá pelas bandas da floresta de Sherwood, havia um homem que roubava dos mais abastados, para dar aos menos afortunados. Era o lendário Robin Hood, conhecido por todos. Sua atitude era louvada pelos pobres, mas abominada pelos ricos. Ele, certamente numa visão antecipada, inspirando no adágio de que, quem rouba de ladrão tem cem anos de perdão, julgava estar praticando o bem, mesmo roubando; e ainda hoje esta prática é freqüente entre nós, embora muitas vezes praticada pela metade: apenas no roubar, mas não no doar.
Recentemente, o governo de Minas criou uma lei que visa tirar recursos dos municípios ricos para dar aos mais pobres, e devido à semelhança, foi denominada lei Robin Hood. Os administradores das grandes cidades, como Uberlândia, reclamam da injustiça desta lei e assim, o secretário municipal de finanças a denominou de: “a famigerada lei Robin Hood”. Realmente, este não é o caminho. Não podemos enriquecer uns, empobrecendo outros, mas sim, elaborando leis que venham disciplinar e orientar corretamente a sociedade, proporcionando a todos realizar o próprio desenvolvimento. Entretanto, o nosso atual prefeito, sem condições para receber o pagamento das contas de água dos pobres e infelizes, está propondo a isenção destas taxas para as famílias carentes, mas para tal, pede um aumento compensador, nas tarifas dos que podem pagar, de modo semelhante a Robin Hood, ao invés de oferecer a elas, condições para que possam se desenvolver e levar uma vida independente, isto é deveras cômodo e interessante. Muito interessante. Interessantíssimo. Porque pimenta nos olhos alheios não arde!