sexta-feira, 23 de maio de 2008

Cartões corporativos

O que os políticos pensam de nós? Estamos no Terceiro Milênio, Século XXI e o mundo de hoje não é mais aquele simples e ingênuo mundo de nossos avós. O homem já foi à Lua, desvendou o segredo do átomo, decifrou o Código Genético e outras coisas; o Sol já não gira mais em torno da Terra, mas é a Terra que gira em torno do Sol... Entretanto, muitos de nossos atuais políticos pensam que estamos naqueles idos tempos de nossos avós. Acordem!
Não podemos aceitar mais esta idéia de políticos da oposição; Bancada Ruralista, Bancada Evangélica e outras. Nem só da palavra de Deus vivem os evangélicos, mas também de carne, arroz, feijão... Então por que digladiar? Devemos buscar sempre o que é necessário, o que é certo, correto e importante para o homem, para a sociedade e toda a Natureza, uma vez que apenas fazemos parte dela, mas não somos donos dela como muitos erradamente imaginam. Devemos puxar a corda pela mesma ponta, pois somente assim estaremos somando nossas forças, construindo e não destruindo.
Outro fato que tanto me desedifica e entristece, é esta história do Cartões Corporativos. Ora, entendemos facilmente, que durante certos trabalhos, como pesquisa, sindicância, ou uma investigação, o sigilo é importante. Porém, depois de concluído, os resultados deverão ser amplamente divulgados para toda a sociedade, bem como as correspondentes despesas feitas durante os trabalhos, com toda a cristalinidade e pureza. Ora, por que então, gastos sigilosos, se o dinheiro é do povo? Se os gastos foram verdadeiramente corretos, por que então manter-los em sigilo? Isto é indicio de forte corrupção. Será que gastaram com amantes, com drogas ou na compra de Deputados para legalizar este procedimento, justificando assim, o nome "corporativo"? Não sei. Gostaria que alguém me explicasse.
Saibam senhores políticos, que privilégio é abuso de autoridade, abuso de poder. Para acabar com privilégios basta, substituir o direito pelo dever que assim desaparecem os privilégios, mostrando claramente a verdadeira função do político que é servir e não ser servido, posto que, quem não serve, não serve...

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